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[2.4.06]
 FALAR E FAZER
Ontem estive numa nova “missão” na I.P de Osasco. … onde sempre encontro bons amigos.
Como sempre, ao voltar, comento como foi... escuto as críticas... e lembro coisas que deveria ter falado e não falei... mas, também, de coisas que não estavam programadas mas surgiram e ajudaram a desenvolver o tema proposto.
Uma coisa, ontem, ficou martelando na minha mente: Os comentários sobre a apresentação do tema... e como os recursos (notebook, vídeo-projetor, Power Point, etc.) ajudam a firmar e fixar o que se apresenta... para quem assiste a palestra.
Trata-se de uma coisa que era óbvia... e é sempre bom de ouvir, mas que estou usando o tema para fazer relação com outra situação.
“Faça o que digo, mas não o que eu faço”, é o dito popular.
Como confiar no “conselho”... de quem não o utiliza???
Uma pesquisa – sobre a fixação de palestras – realizada entre expectadores, mostra o seguinte resultado, sobre o que se “guarda”:
- 20% do que, apenas, ouve; - 30% do que, apenas, vê; - 50% do que ouve e vê; - 80% do que ouve, vê e faz.
Esse resultado, além de ser importante para aqueles que dão palestras, deveria ser representativo para todos, pois mostra a verdadeira dimensão do “ensinar”:
- Falar, mostrar que faz... e orientar a fazer.
A verdade, ao contrário, é que sempre somos “bons” para falar... e péssimos exemplos, quando observados os nossos atos. O falar... serve como uma “máscara”, onde mostramos que sabemos como se faz, orientamos como fazer... MAS NÃO FAZEMOS.
“Nem sempre vencemos. Será essa a lição? Ou será que não devemos ter uma vida sem máscara?” (BATMAN, falando ao FLASH, em Liga da Justiça, nº 40, pg 93)
É sempre mais seguro “parecer”... que “ser”? É sempre mais tranqüilo dizer como fazer... que mostrar que (e como) faz? É sempre mais “normal”... usar máscara?
A máscara nos gibis é, também, uma proteção. Protege a vida pessoal... a privacidade... daquele que tem a “atividade heróica”. A máscara é o escudo... a espada... dependendo do que venha a ocorrer.
A lição é: além do falar... deveríamos ensinar MOSTRANDO que FAZEMOS o que ENSINAMOS.
Bom... voltando ao início do post... e às palestras...
A grande lição que tiro dos compromissos que assumo se resume em: Eu aprendo toda vez que estudo para ensinar... e, ainda que não cumpra integralmente, não quero me conformar em não estar “de acordo” com o que falo.
Acho que isso é tirar um pouco a máscara... ainda que não mostre o rosto.
BAT-ABRAÇO!!!
Trilha sonora: “We belong together”, com GAVIN DeGRAW – “Land of Eternity” com FIREWIND
por AC * 19:56
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